segunda-feira, 15 de agosto de 2011



Hoje recebi uma notícia que meu deixou muito triste. Um padre que fez parte da minha história faleceu essa madrugada. Ele não era apenas um padre que conheci, que me confessei inúmeras vezes. Ele era meu amigo. Foi uma pessoa que me ajudou MUITO em um momento super dificil da minha vida. Quando engravidei, ele acompanhou toda turbulência que enfrentei. Me ajudou, aconselhou, me fez ver as coisas pelo lado bom. Tinha sempre uma palavra positiva para me fazer enxergar que tudo aquilo ia passari. Depois as coisas foram se resolvendo, e ele acompanhando tudo de perto. Acompanhou o crescimento do meu filho, que ele adorava, achava lindo o nome dele, o chamava de Miguelito, com aquele sotaque espanhol e aqueles cabelinhos brancos, aquele jeito carinhoso de "avô". Ele era um querido. Sempre disposto a me ajudar. Me ouvir, aconselhar. Nunca vou esquecer disso. Nunca vou esquecer das pinceladas de otimismo que ele deu em minha vida.

Como dizia Guimarães Rosa, as pessoas não morrem, ficam encantadas. E quando se trata de pessoas que encantaram nossas vidas, o encanto delas é infinitamente maior, é eterno. Hoje é dia da Assunção de Nossa Senhora, e um ser abençoado como Pe Carlos, só poderia receber mais essa benção, ir ao encontro do Pai no dia de Nossa Senhora da Assunção, a Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria. 

É uma grande perda. Que Deus na sua infinita misericórdia lhe dê o descanso eterno.

Pinceladas em minha vida

O que era preto, ele pincelava de branco. Porque onde havia ódio, ele pincelava o Amor.
Onde estava amarelo, ele pincelava o verde. Porque onde havia dúvida, ele plantava a Esperança.
Onde estava escuro, ele pincelava o colorido. Porque onde faltava Fé, ele pincelava Jesus.
Pincelou aqui, pincelou acolá...
Pincelou na minha vida, pincelou na sua...
E agora ele vai pincelar o céu com as cores da alegria, as cores de cada um de nós que ele levou em seu coração.
Hoje o céu está em festa, porque mais um anjo chegou para pintar o céu com as cores da alegria! Com as cores de uma vida iluminada, que coloriu  a vida de cada um de nós com sua presença.
Descanse em Paz, nosso amigo.

Por Patrícia Maia, em 15 de agosto de 2011.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Recomendo

Meu filho, você não merece nada
A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada
Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.

Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.

Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?

Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.

A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.

Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.

Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.

Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.

Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.

O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.

Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.

Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.

Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.

Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.

(Texto de Eliane Brum - jornalista)

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O orgulhoso

“Era um jequitibá enorme, o mais imponente da floresta. Mas orgulhoso e gabola. Fazia pouco das árvores menores e ria-se com desprezo das plantinhas humildes. Vendo a seus pés uma pequena planta de haste fina e flexível, disse:

--- Que triste vida levas, tão pequenina, sempre à beira d’água, vivendo entre saracuras e rãs... Qualquer ventinho te dobra. Um tisio que pouse em tua haste já te verga que nem bodoque. Que diferença entre nós! A minha copada chega às nuvens e as minhas folhas tapam o sol. Quando ronca a tempestade, rio-me dos ventos e divirto-me cá do alto a ver os teus apuros.

--- Muito obrigada! – respondeu a plantinha ironicamente. – Mas fique sabendo que não me queixo e cá à beira d’água vou vivendo como posso. Se o vento me dobra, em compensação não me quebra e, cessado o temporal, ergo-me direitinha como antes. Você, entretanto...

--- Eu, quê?

--- Você, jequitibá, tem resistido aos vendavais de até aqui: mas resistirá sempre? Não revirará um dia de pernas para o ar?

--- Rio-me dos ventos como me rio de ti – murmurou com ar de desprezo a orgulhosa árvore.
Meses depois, na estação das chuvas, sobreveio certa noite uma tremenda tempestade. Raios coriscavam um atrás do outro e o ribombo dos trovões estremecia a terra. O vento infernal foi destruindo tudo quanto se opunha à sua passagem.

A plantinha, apavorada, fechou os olhos e curvou-se rente ao chão. E ficou assim encolhidinha até que o furor dos elementos se acalmasse e uma fresca manhã de céu limpo sucedesse àquela noite de horrores. Ergueu, então, a haste flexível e pôde ver os estragos da tormenta. Inúmeras árvores por terra, despedaçadas e, entre as vítimas, o jequitibá orgulhoso, com a raizama colossal à mostra.”

Esta belíssima fábula nos remete, pelo menos, a uma passagem bíblica: Ezequiel 31. Nessa passagem Faraó, o rei do Egito, é comparado a uma árvore frondosa e soberba, mas prestes a ser derrubada e destruída pela ira do Senhor, como ele fez com a poderosa Assíria. “Todas as aves do céu habitarão na sua ruína, e todos os animais do campo se acolherão sob os seus ramos, para que todas as árvores junto às águas não se exaltem na sua estatura, nem levantem o seu topo no meio dos ramos espessos, nem as que bebem as águas venham a confiar em si, por causa da sua altura; porque todos os orgulhosos estão entregues à morte e se abismarão às profundezas da terra, no meio dos filhos dos homens, com os que descem à cova” (Ez 31.13,14).

A soberba está entre os pecados que Deus mais detesta (Pv 8.13). “Olhar altivo e coração orgulhoso, a lâmpada dos perversos, são pecado” (Pv 21.4). A consequência para um coração elevado e um ego exaltado é a ruína. “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda” (Pv 16.18). “A soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra” (Pv 29.23). Daí a recomendação urgente e necessária do apóstolo Paulo: “Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos” (Rm 12.16).

Lembre-se: Quanto maior a altura, maior o tombo...

sexta-feira, 24 de junho de 2011

São João

Hoje é dia de São João. Para Igreja Católica, São João Batista foi o primeiro martir da história. Ele simboliza a conversão dos fiéis. Conta a história que foi João Batista que preparou o caminho de Jesus com pregações, mostrando a importância do Batismo.  Dia de São João não é apenas um dia para nos divertirmos com barraquinhas de comidas típicas, pular fogueiras, etc e tal. Mas é, também, um dia para seguirmos seu exemplo, pregando e mostrando o tamanho do amor de Jesus Cristo por nós. 

Segue um texto da Canção Nova falando sobre a vida do Santo.

São João Batista, rogai por nós!

24 de Junho - Solenidade do Nascimento de João Batista 

Com muita alegria, a Igreja, solenemente, celebra o nascimento de São João Batista. Santo que, juntamente com a Santíssima Virgem Maria, é o único a ter o aniversário natalício recordado pela liturgia.

São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou o seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para terem um filho.

Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade rigorista, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração. Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: "João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro à volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre".

O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de penitência (por isso “Batista”). Como nos ensinam as Sagradas Escirturas: "Eu vos batizo na água, em vista da conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu: eu não sou digno de tirar-lhe as sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo" (Mateus 3,11).

Os Evangelhos nos revelam a inauguração da missão salvífica de Jesus a partir do batismo recebido pelas mãos do precursor João e da manifestação da Trindade Santa.

São João, ao reconhecer e apresentar Jesus como o Cristo, continuou sua missão em sentido descendente, a fim de que somente o Messias aparecesse. Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabando decapitado devido ao ódio de Herodíades, que fora esposa do irmão deste [Herodes], com a qual este vivia pecaminosamente.

O grande santo morreu na santidade e reconhecido pelo próprio Cristo: "Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João , o Batista" (Mateus 11,11).

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Ah, o inverno!

Como diria Clarice Lispector, eu observo em mim mesma as mudanças de estação e claramente mudo com elas. Eu mudo com o inverno, adoro essa estação. Para mim, é a época mais elegante, mais aconchegante, mais manhosa do ano. É o momento em que você curte mais sua casa, sua cama, sua família, seu amor. Afinal, ficar de preguiça em casa é a opção número 1 quando se trata de muito frio. Pelo menos no meu caso.

Inverno é a época que você ama mais, tem um quê de romantismo, algo afrodisíaco solto no ar. Você prefere mil vezes ficar em casa envolto aos edredons, que na rua levando frio na cara. Também é tempo de "engorda" por causa dos jantares regados a vinhos e massas. Chocolate quente e pães então, comandam o cardápio.

O gostoso também é que ficamos mais bem vestidos no inverno. Roupas com cores fortes, look mais sério, botas, cachecóis, sobretudos, meia-calça fio 40. Detalhes que nos deixam mais sofisticados. O inverno é elegante, ponto.

O inverno também tem seu lado ruim (como tudo na vida). A pior parte não está no frio em si, mas em acordar antes das 7 da manhã para ir ao trabalho. Isso é cruel!!! Mas nem assim o inverno perde seu encanto. Por essas e outras que é a estação mais "cantada e falada em versos e prosas", um convite ao amor. Então vamos aproveitar os três meses de baixas temperaturas, apagar as luzes e usufruir do aconchego do cobertor e das belezas da estação.

"Eu te quero sim quero ter o seu amor
No frio do inverno pra sempre seu cobertor"

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O nome dela é Daniela


Sabe aquelas pessoas que você sente empatia de cara?! Aquelas que quando vemos nos reconhecemos nelas, nos identificamos por ser alguém como nós?! Recentemente tive uma "aquisição" dessa. Conheci uma pessoa que tinha tudo para eu olhar para ela e de cara detestar, num vô mentir. Temos o jeito diferente, o gênio diferente, os gostos diferentes. Mesmo assim, quando conversamos pela primeira vez parecia que já existia uma amizade de anos. Nós tornamos amigas, companheiras de profissão. Em um curto espaço de tempo demos muitas gargalhadas, trabalhamos, discutimos, brigamos, fizemos as pazes, passeamos. Fomos hora vilãs, hora mocinhas. As vezes amadas, outras vezes odiadas. Fomos a mistura de café com leite, do quente com o frio. Empatia com empatia. 

Eu li em algum lugar que a palavra empatia significa "entrar no sentimento". Acredito que entrar no sentimento do outro nos ajuda a entender melhor as pessoas e, principalmente, entender a nós mesmos. Nos ajuda a nos soltar do nosso jeito rígido e entrar no mundo (diferente) dos outros. Nos ajuda a formar uma "mistura" de qualidade. É como diz o Pequeno Principe "se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro".

Conservo poucos, mas bons amigos. Conto nos dedos quem realmente importa.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Pentecostes


“Da mesma forma, o Espírito vem em socorro de nossa fraqueza. Pois não sabemos o que pedir nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inefáveis” (Rom 8, 26).

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Falando de coisa boa

Dizem por aí que toda mudança envolve risco. Resolvi correr o risco. Resolvi ter coragem.

Hoje estou sentindo um misto de entusiasmo, medo, felicidade, insegurança. É a vontade misturada com a incerteza. Mas eu tô feliz, independente de tudo e de todos.

Nesse momento eu diria que estou como Fernando Pessoa: "tenho em mim todos os sonhos do mundo". E muita vontade de dá certo.  

Como dizem, coisas ótimas não costumam ser baratas. 
Tô disposta a pagar o preço.

O Oscar da Hipocrisia


E o "Oscar da Hipocrisia vai para"...
Existem pessoas que merecem ganhar esse "prêmio". Fico de cara com a capacidade que elas têm de mascarar o que realmente pensam e sentem pelas pessoas. Seres antes repudiados e evitados, hoje valorizados e queridos. Nossas ações traem nossos discursos e nos tornam hipócritas.

Escrevo esse texto sobre uma pessoa especifica, que teve muita importância em minha vida. Vivemos momentos inesqueciveis que não voltam mais. Tenho certeza que se essa pessoa lesse esse texto saberia que estou falando dela. São aqueles textos tipo "caí como uma luva", que a gente lê e se identifica, veste a carapuça. Eu poderia citar nomes, mas prefiro deixar em off, afinal, só interessa a mim desabafar. O que importa é extravazar toda minha raiva e indignação. Não dizem por aí que a gente tem que colocar para fora tudo aquilo que nos faz mal?! Então, estou praticando isso agora. Quem sabe assim eu consiga me libertar, virar a página. Se bem que em alguns casos o melhor mesmo é arrancar a página.

Aprendi que as crises nao afastam os amigos, apenas os selecionam. E que ninguém pode dar o que não tem. Pense nisso."Nós não temos como mudar os outros, mas podemos escolher não entrar na maldade deles".

"Os fracos rejeitam, os fortes incluem".